Galardões da música portugueses estendem passadeira vermelha aos artistas. Toy, Calema Dillaz, Camané e Bluay também premiados. José Cid recebe Prémio Carreira.
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Foi ao ritmo do talento nacional que, na quinta-feira, o Coliseu dos Recreios, em Lisboa, recebeu a sétima edição dos Prémios Play. Como em qualquer evento de gala, a passadeira vermelha estendeu-se para as poses de famosos da música e da representação.
Com pergaminhos na apresentação, Filomena Cautela e Inês Lopes Gonçalves foram as anfitriãs de serviço na transmissão em direto para RTP1. A noite contemplou várias atuações, destacando-se Rui Bandeira, Diogo Piçarra, Calema (Melhor Grupo pelo terceiro ano consecutivo), Toy (distinguido com o Play da Melhor Canção Ligeira e Popular com “Vou beijar na boca”) ou Bárbara Bandeira, que voltou a vencer na categoria de Melhor Artista Feminina, para orgulho do irmão, Tiago Bandeira. Bárbara em rota ascendente, destacando-se por onde passa e, desta vez, não foi exceção. O namorado, Dillaz, recebeu o prémio de Melhor Álbum com “O próprio”.
Os atores Daniela Melchior, José Fidalgo, Helena Caldeira e Diogo Amaral entregaram alguns dos troféus. O prémio mais aguardado (Vodafone Canção do Ano, para o qual Ana Moura estava nomeada) foi atribuído, já no final do evento, a Marisa Liz e Maninho pelo tema “Garota”. José Cid foi honrado com o Prémio Carreira, entregue pelo apresentador Júlio Isidro e pelo Secretário de Estado da Cultura, Alberto Santos.
Bluay levou para casa o Play de Artista Revelação, dedicando-o “a toda a gente mesmo contra as probabilidades está a vencer”. “Ao vivo no CCB – Homenagem a José Mário Branco”, de Camané, foi o vencedor na categoria de Melhor Álbum de Fado. O Play de Melhor Álbum de Jazz foi para “Not far from paradise”, de Eduardo Cardinho, e o de Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita para “Talkin(g) (a)bout my generation”, de Pedro Lima. “Cavalinho”, de Pedro Sampaio e Gasparzinho, venceu o Prémio Lusofonia.