Bárbara Guimarães denuncia morosidade em caso de violência doméstica e apela à mudança
A apresentadora da "SIC Mulher" relembra que o processo contra o ex-marido, Manuel Maria Carrilho, se arrastou durante dez anos. Bárbara Guimarães apela a mais rapidez e humanidade no combate à violência doméstica.
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Esta quarta-feira, Bárbara Guimarães partilhou uma experiência muito pessoal durante uma conversa marcada pela luta contra a violência doméstica.
A comunicadora falou abertamente sobre o longo processo judicial que enfrentou contra o seu ex-marido, Manuel Maria Carrilho, que se estendeu ao longo de dez anos, entre 2013 e 2023.
“Estou grata por esta iniciativa, estou aqui para dar o meu contributo. Sei que tenho estado muito em silêncio sobre isto, mas não estive em silêncio com muitas vítimas de violência doméstica que me falaram”, afirmou Bárbara, sublinhando a importância da partilha e do apoio a quem sofre este tipo de violência.
Um dos principais problemas que apontou foi a morosidade do sistema judicial. “Foram dez anos para que tudo ficasse esclarecido. É preciso eficácia, é preciso humanidade para isto desde o início", apelou, defendendo uma resposta mais rápida e sensível por parte das instituições.
No final da sua intervenção, Bárbara recorreu a um antigo ditado popular, afirmando: “‘Entre marido e mulher não se mete a colher’, mas vamos acabar com isto.”
Este testemunho integra o projeto “Três Por Todos” da Rádio Renascença, que decorre até sexta-feira, com Joana Marques, Ana Galvão e Inês Lopes Gonçalves como anfitriãs. O projeto visa sensibilizar a sociedade para a urgência no combate à violência doméstica, promovendo a discussão e o apoio às vítimas.