Com o estrondoso sucesso do filme protagonizado por Margot Robbie, a Mattel quer agora levar a boneca Polly Pocket ao grande ecrã. Lily Collins, da série “Emily em Paris”, vai ser a estrela. Filme estreia em 2025.
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O filme “Barbie” ultrapassou os mil milhões de dólares nas bilheteiras, ou seja, 908 milhões de euros, no passado fim de semana, e a Mattel já tem um novo trunfo na manga para não deixar o público afastar-se. Uma das próximas produções confirmadas foca a Polly Pocket, boneca que integra o portfólio da empresa, com a protagonista da série “Emily In Paris”, Lily Collins, a encarnar a boneca numa produção “live-action”.
O projeto será escrito e dirigido por Lena Dunham, a criadora da série “Girls”, e deve chegar aos cinemas em 2025. Nessa altura, o cor de rosa de “Barbie”, com Margot Robbie no papel principal, deverá dar lugar ao universo multicolor do brinquedo criado em 1983 por Chris Wiggs para a filha Kate.
Na altura, o objetivo foi fazer uma boneca que coubesse no bolso, mas com muito para brincar. Mais pequena do que a Barbie, mas igualmente famosa, afirmou-se com êxito nos anos 90 e 2000, estendendo-se à moda, filmes e a uma série televisiva.
A mulher que cabe no bolso
Tal como “Barbie”, o filme da Polly Pocket deverá passar uma mensagem forte e inclusiva. Para já, é apresentado como “a história de uma jovem que faz amizade com uma mulher que cabe no bolso’”.
A atriz Lily Collins, que também produzirá o filme, é descrita por Robbie Brenner, produtora da Mattel Films, como “muito inteligente, objetiva e produtiva”.
Embalada pelo sucesso estrondoso atual, a multinacional prevê ainda levar o dinossauro Barney e os carrinhos da Hot Wheels para o grande ecrã, além da forte hipótese de haver uma sequela de “Barbie”. Até lá, tem marcada para 2024 a inauguração do Mattel Adventure Park, em Glendale, no Arizona, Estados Unidos.
Ninguém resiste à onda rosa
Enquanto a Polly Pocket não chega aos cinemas com as suas muitas cores, é o cor-de-rosa que inspira a moda. Especialistas reconhecem que “Barbie” despertou a vontade de as pessoas procurarem tons alegres depois da pandemia.
Em Espanha, a rainha Letizia surge muitas vezes vestida de rosa e, no Reino Unido, a princesa de Gales, Kate Middleton, também já se mostrou rendida à tendência “Barbiecore”, provando a sua versatilidade em diferentes situações.
Por cá, a atriz Rita Pereira tem também exibido vários visuais “pink” e que combinam com a tónica cinematográfica. Para ela, o conteúdo do filme “foi uma chapada”, pela mensagem transmitida e que tem convencido até os mais céticos.
No Canadá, o primeiro-ministro, Justin Trudeau, foi ao cinema com o filho, Xavier, de 15 anos, e trajou-se de rosa. “Somos da equipa Barbie”, partilhou nas redes sociais, nitidamente contagiado pela febre do momento.