No livro de memórias, atriz e cantora, de 81 anos, admite que investir era uma “montanha-russa”. Diz que fez uma fortuna em cinco meses.
Corpo do artigo
Durante dois anos, Barbra Streisand entregou-se ao vício, apostando na Bolsa de Valores de Nova Iorque. A revelação surge a pretexto do seu livro de memórias “My name is Barbra”, no qual partilha que, “de 1998 a 2000, negociava de segunda a sexta, das 6.30 às 13 horas”.
“Às 6.25 os meus olhos arregalavam-se, sem alarme. Eu levantava-me, vestia o meu roupão, sentava-me na minha nova mesa com uma chávena de chocolate quente e começava a negociar. Foi uma experiência de aprendizagem totalmente nova. Gosto de jogar. Sempre que cantava em Las Vegas, jogava blackjack”, escreve a atriz e cantora, deixando claro o quanto estava dependente.
Barbra escolheu investimentos através das notícias. “Li sobre um novo medicamento para homens chamado viagra e pensei: “Isso vai ser muito popular!” Foi feito pela Pfizer, então comprei imediatamente algumas ações”, conta.
Também por gostar dos produtos, escolheu a Apple, e, como a sua assistente pessoal gostava do café, comprou ações da Starbucks.
Ganhou 1,8 milhões de dólares
O facto de o poder fazer a partir de casa, de forma anónima, fascinou a artista que agiu muito por impulso. “Uma vez escolhi uma ação porque tinha as minhas iniciais. Foi divertido. Eu aproveitava o impulso do mercado como uma montanha-russa, e foi assustador e emocionante ao mesmo tempo”, confessa.
Streisand, de 81 anos, ganhou 1,8 milhões de dólares (quase 1,7 milhões de euros) em cinco meses, mas abandonou o hábito quando ele começou a ser stressante. Além disso, perdeu parte da sua fortuna com a crise financeira de 2008.
Na obra, lançada no final de 2023, Barbra resume seis décadas de uma carreira única e expõe ainda histórias de amor passados, inclusive o alegado romance com Carlos III.
Outros negócios "fora da caixa"
Com um grupo diversificado de negócios o clã Kardashian-Jenner teve um investimento que não correu muito bem. Trata-se do cartão pré-pago Kardashian Kard, que foi lançado em 2010, criticado por ter taxas excessivas.
Afirmando-se desapontada com a qualidade das gomas norte-americanas, a supermodelo, apresentadora e empresária alemã Heidi Klum criou as suas próprias guloseimas, com aromas de frutose entrou no mercado. O negócio falhou.
Conhecida por apostar e negócios bizarros, a atriz Gwyneth Paltrow foi alvo de comentários na internet depois de lançar uma vela com cheiro a vagina. O produto, que custa 75 dólares, continua á venda no site da Goop, menos para a Europa.
Os “Trump Steaks “ foi aposta de Donald Trump ainda antes de se tornar presidente dos EUA. Começaram a ser comercializados em 2007 e eram rotulados dos bifes mais caros do Mundo. Em dois meses, o negócio acabou por falta de compradores.