Quando Carlos III enfrenta tratamentos contra o cancro recentemente diagnosticado, a mulher tem estado imparável, assumindo-se como seu braço direito. No papel de rainha, Camilla recebeu, na quinta-feira, na Clarence House, a primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska.
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À margem de novas ameaças de Vladimir Putin ao Ocidente, poucos dias após o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, a mulher do presidente Volodymyr Zelensky encontrou-se, em Londres, com a rainha Camilla.
“Grato à família real pela calorosa, como sempre, receção e pelo apoio consistente da Ucrânia na luta pela sua liberdade”, partilhou a primeira-dama ucraniana.
Camilla recebeu Olena em Clarence House, a residência oficial dos reis, na ausência de Carlos, que se tem dividido entre Sandringham, a sua residência de inverno em Norfolk, e a capital britânica, onde faz tratamento ao cancro diagnosticado há poucas semanas.
As duas foram fotografadas quer enquanto conversavam, como quando circulavam pelas diferentes divisões do palácio, sublinhando-se uma imagem em que a anfitriã coloca a mão nas costas da convidada, em sinal de empatia.
Esta não foi a primeira vez que estiveram juntas. Em novembro de 2022, o casal Zelensky reuniu-se com Carlos e Camilla no palácio de Buckingham, numa iniciativa para consciencializar sobre a violência contra as mulheres, e, em maio do ano passado, Olena esteve na coroação dos atuais monarcas.
Com o rei ausente por doença e Kate Middleton ainda a recuperar de uma cirurgia abdominal, a rainha Camilla tem sido descrita como a “salvadora” da monarquia, ao manter “o espetáculo em marcha”.
Há dias, ela foi também o destaque no funeral em memória do rei Constantino da Grécia, ao qual o príncipe William também faltou alegadamente devido a um assunto pessoal.
Mal foi tornada pública a doença de Carlos III, a casa real adiantou que Camilla iria dedicar-se a tempo integral às atividades oficiais, o que tem cumprindo, sem deixar de apoiar o marido na recuperação.