Céline Dion vítima de músicas falsas criadas através de Inteligência Artificial

Foto: Instagram/celinedion
A tentar recuperar a normalidade depois da pausa imposta por estar doente, Céline Dion é a mais recente vítima do uso perverso da Inteligência Artificial (IA). Através dos perfis da artista nas redes sociais, a sua equipa alerta para músicas falsas e não aprovadas a circular.
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"Foi-nos transmitida a informação de que música gerada por IA e não autorizada, que pretende conter interpretações musicais de Céline Dion, assim como o seu nome e imagem, está a circular online e em vários fornecedores de serviços digitais", lê-se nas redes sociais da artista canadiana.
A equipa de Céline Dion alerta "que essas gravações são falsas, não foram aprovadas e não fazem parte da sua discografia oficial”. No entanto, não foram especificadas quais as músicas falsas que estão a circular.
Esta denúncia reforça a importância do debate sobre o uso da Inteligência Artificial, principalmente no meio artístico. Em abril do ano passado, mais de 200 artistas de todo o mundo assinaram uma carta aberta onde exigem “o fim da desvalorização da música”, que defendem ser potenciada pelo crescimento da IA.
Diagnosticada em finais de 2022 com uma doença neurológica rara, a Síndrome da Pessoa Rígida, que a levou a cancelar a digressão, Céline Dion voltou ao ativo nos Jogos Olímpicos de Paris, onde cantou o clássico de Édith Piaf de 1950 "Hymne à L'Amour" na Torre Eiffel.
Aos 56 anos, a cantora tenta recuperar a normalidade, enquanto gere a doença, e é especulada a sua presença na Eurovisão, na Suíça. Moritz Stadler, coprodutor executivo desta edição que decorrerá em Basileia, entre 13 e 17 de maio, não afasta essa possibilidade. Céline venceu o concurso em 1988 com “Ne Partez Pas Sans Moi”, como representante do país anfitrião.

