Justin Combs, filho de Sean "Diddy" Combs, foi mencionado num processo judicial em que é acusado de ter convencido uma mulher a viajar para a Califórnia com promessas de trabalho. A mulher afirma ter sido agredida sexualmente por vários homens, incluindo o rapper.
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As alegações finais no julgamento de P. Diddy estão a causar forte indignação nas redes sociais, após o seu filho, Justin Combs, ter sido acusado de atrair uma mulher até ao estado de Louisiana, nos EUA, onde esta terá sido alegadamente violada por um grupo composto pelo rapper e dois "homens encapuzados".
Segundo a "Page Six", Justin Combs terá convencido a mulher a viajar até à Califórnia, em abril de 2017, sob o pretexto de lhe arranjar um emprego na indústria do entretenimento, recorrendo aos contactos do pai. Antes disso, terá pedido à mulher fotografias explícitas através da rede social Snapchat.
A vítima alega que, após chegar ao local, foi colocada numa casa onde permaneceu durante vários dias, acabando por ser agredida sexualmente por vários homens, incluindo o fundador da Bad Boy Records.
Nos dias que antecederam a alegada violação, a mulher esteve na companhia de Justin Combs, que lhe ofereceu álcool, comprimidos e erva. A vítima afirma ter reconhecido um dos homens como Sean "Diddy" Combs pelos seus maneirismos e por ter ouvido Justin chamar-lhe "pai".
A mulher refere que foi agredida sexualmente por cada um dos homens, um de cada vez, entre o final da noite de sábado e a tarde de domingo. Depois dos abusos, foi conduzida de regresso ao aeroporto.
Defesa nega acusação
"Não importa quantos processos sejam instaurados — isso não altera o facto de Sean Combs nunca ter agredido sexualmente nem traficado qualquer pessoa, seja homem ou mulher, adulto ou menor", afirmou um dos advogados do ex-magnata da música.
O representante sublinhou ainda a facilidade com que, nos dias de hoje, serem interpostas ações judiciais. "Felizmente, existe um sistema judicial justo e imparcial para apurar a verdade, e o meu cliente está confiante de que prevalecerá em tribunal", completou.
Detido desde 16 de setembro, P. Diddy é acusado pelo Ministério Público de tráfico sexual, extorsão, transporte para fins de prostituição, entre outros crimes. Caso as suspeitas se confirmem, o rapper poderá enfrentar uma pena de prisão perpétua.