Acusados do homicídio dos pais em 1989, Erik e Lyle Menendez terão de esperar até março pela audiência que avaliará o pedido de libertação. O procurador de Los Angeles explicou que o adiamento se deve "ao impacto dos incêndios recentes" na região.
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Em finais de novembro, na sequência de documentário na Netflix, o caso dos irmãos Menendez voltou aos tribunais, pouco mais de um ano depois de ter dado entrada com um pedido de habeas corpus para que o tribunal avaliasse a condenação e a sentença (prisão perpétua).
Os advogados de Lyle, de 53 anos, e Erik Menendez, 56, acusados de terem assassinado os pais em 1989, alegaram a existência de novas evidências que comprovam que ambos foram vítimas de abuso sexual infantil por parte do pai, com base numa terceira vítima e numa carta que um dos irmãos escreveu antes do crime.
Mais de 30 anos depois de terem sido presos, os Menendez têm oportunidade de conquistar a liberdade. A audiência que a pode decidir estava marcada para os dias 30 e 31 de janeiro, mas foi adiada para 20 e 21 de março, conforme anunciou, na sexta-feira, o procurador público de Los Angeles, Nathan Hochman.
"O adiamento deve-se ao impacto dos incêndios recentes nos preparativos das partes", sublinhou Lochan, em comunicado. Os fogos que deixaram um rasto de destruição na famosa cidade da Califórnia causaram, até ao momento, 27 mortos.