Aos 39 anos, Irina Shayk estreia-se no prestigiado Calendário Pirelli
A modelo russa entra na edição de 2026 do Calendário Pirelli num momento de maturidade em que afirma sentir-se mais segura do que nunca.
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Aos 39 anos, Irina Shayk vive uma conquista que lhe faltava no currículo: a estreia no prestigiado Calendário Pirelli. A modelo russa, conhecida também pela relação passada com Cristiano Ronaldo e pela união de facto com o ator Bradley Cooper, pai da sua filha, Lea De Seine, descreveu esta participação como um raro alinhamento pessoal e profissional.
Em entrevista à revista "People", contou que recebeu o convite com um misto de alívio e entusiasmo. "Finalmente, faço parte disto!", afirmou, acrescentando: "Estive à espera durante tanto tempo, e é uma grande honra estar nesta edição especial e em companhia de mulheres bonitas e poderosas."
A edição de 2026, dirigida pelo fotógrafo norueguês Sølve Sundsbø, explora a ligação entre o ser humano e a natureza. O projeto revisita elementos como terra, água, fogo e ar, além de forças mais subtis como luz, energia ou éter. A Irina foi atribuída a representação do "vento", algo que inicialmente a surpreendeu. "Sou Capricórnio e sou terra. Muito teimosa, muito assente no chão. O vento é o oposto de mim", admitiu. A perceção mudou durante a sessão, em estúdio, quase sem adereços. Envolvida apenas num tecido leve, sentiu o conceito ganhar forma: "É capturar essa magia em que te sentes livre como o vento. Quando vejo as imagens e os vídeos penso: Uau, este é o momento".
Mulheres que inspiram
O elenco reúne 11 mulheres de áreas distintas, dos 30 aos 70 anos, entre elas Tilda Swinton, Isabella Rossellini, Gwendoline Christie, Adria Arjona, Eva Herzigová, FKA twigs, Susie Cave, Du Juan e Venus Williams. Sundsbø explicou que quis fotografar mulheres com quem já tinha uma relação criativa: "Há um enorme fator de confiança. Tenho 55 anos, não quero fotografar raparigas de 19. Não me parece natural."
Na apresentação em Praga, anteontem, Marco Tronchetti Provera, presidente do grupo Pirelli, recordou que o Calendário não tem obrigatoriamente de transmitir uma mensagem, mas deve "expressar qualidade e ter um artista capaz de oferecer algo especial". E elogiou Sundsbø por criar um "mundo visualmente inesperado", onde tecnologia e natureza se cruzam sem perder autenticidade.
Irina considera que a oportunidade chegou numa fase especialmente equilibrada da sua vida. "Sou mãe, sei quem sou, sei no que acredito. Estar no Calendário Pirelli é celebrar isso, e é bonito fazer parte desta celebração", afirmou.