Irmão de Cristiano Ronaldo chega a acordo e evita julgamento na polémica das camisolas da Juventus
Hugo Aveiro e Pegaso firmaram um acordo confidencial que pôs fim à disputa judicial sobre a venda das camisolas da Juventus. Com o entendimento, evitou-se o julgamento em Turim e encerraram-se as acusações de falsificação e irregularidades no merchandising que pendiam sobre o irmão de Cristiano Ronaldo.
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Quase cinco anos depois, Hugo Dinarte dos Santos Aveiro, irmão de Cristiano Ronaldo e representante legal da empresa que gere a imagem do futebolista, viu a empresa Pegaso recuar nas acusações de falsificação e venda irregular de 13 mil camisolas da Juventus.
O caso remonta a dezembro de 2020, quando o Ministério Público de Turim abriu uma investigação por fraude contra Hugo Aveiro, relacionada com a disputa entre a Juventus e a empresa Pegaso. A Pegaso acusou Hugo de ter adquirido uma licença para produzir merchandising exclusivo ligado a Cristiano Ronaldo, com um pagamento de 650 mil euros, sem o conhecimento da Adidas, parceira oficial. As camisolas apresentavam diferenças face às originais.
Além disso, Hugo Aveiro foi acusado de simular a destruição das peças, que teriam sido desviadas para o Museu CR7, na Madeira, onde foram comercializadas, rendendo cerca de 500 mil euros.
A Mussara, empresa representada por Hugo, teria oferecido quatro euros por unidade à Pegaso para destruir as camisolas, mas a Pegaso descobriu que estas estavam à venda no museu por 40 euros cada.
Após uma tentativa falhada de acordo entre Juventus e Mussara, o Ministério Público avançou com a investigação por fraude. Na quinta-feira, a imprensa italiana confirmou que as partes chegaram a um acordo confidencial, evitando o julgamento em Turim e pondo fim às acusações.