Processada pelos irmãos Sérgio e Nelson Rosado, Joana Marques garante que encara “tudo com bastante curiosidade”. “Em junho teremos o julgamento e logo se vê”, afirmou a humorista em conversa com Júlia Pinheiro, sublinhando que “foi só mesmo uma piada no Instagram” sobre os Anjos o que a leva a tribunal.
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Como o JN adiantou, falhadas as tentativas de acordo, o processo judicial movido pelos irmãos Sérgio e Nelson Rosado, da dupla “Anjos”, contra Joana Marques seguirá para tribunal. Questionada sobre o caso, a humorista confirmou o julgamento, sem denotar preocupação.
“Foi só mesmo uma piada no Instagram. Em junho temos o julgamento. Vou ser (arguida). Depois visitam-me na prisão”, ironizou, em conversa com Júlia Pinheiro, no programa das tardes da SIC, onde esteve com as cúmplices Ana Galvão e Inês Lopes Gonçalves, com quem conduz o “Extremamente Desagradável” na rádio Renascença.
A polémica que opõe os Anjos a Joana Marques veio à baila, com Júlia a manifestar-se curiosa, ao ponto de querer saber se tira “cinco segundos de sono” à humorista. “Não, não, isso não. O que me tira o sono é ter que trabalhar todos os dias. (…) Olho para isto tudo com bastante curiosidade e acho que o meu lado de humorista tenta ver sempre o lado engraçado de tudo e este processo tem coisas muito engraçadas”, respondeu a visada.
O caso remonta a 24 de abril de 2022, quando Sérgio e Nelson Rosado cantaram o hino nacional, “A Portuguesa”, antes da prova de MotoGP no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão. Marques fez uma montagem com alguns clipes da atuação dos Anjos e partes do programa “Ídolos”, da SIC, em que era notório o descontentamento dos jurados com alguns concorrentes, incluindo dela própria, que fazia parte do júri.
Em junho do ano passado, os irmãos avançaram para a Justiça, exigindo um milhão e 118 mil euros de indemnização. “Nunca se tratou ou trata de uma piada como alegadamente 'alguém' quer fazer passar, mas de um conjunto de ações perpetradas pela Joana Marques e que nada tem a ver com humor”, explicaram os representantes dos artistas ao JN, após saber-se que o processo vai a julgamento.