Socialite diz que tem “direito à metade”, mesmo estando acusado de violência doméstica pela companheira, Betty Grafstein, que já voltou à sua residência em Nova Iorque.
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Betty Grafstein, de 95 anos, regressou aos Estados Unidos a 4 de junho, dia em que teve alta do Hospital CUF Cascais, onde esteve internada mais de um mês devido a fratura no fémur e uma “ferida traumática” no antebraço esquerdo. A joalheira terá deixado por pagar uma conta que ascende a mais de 50 mil euros.
O caso que a opõe ao marido, José Castelo Branco, de 61 anos, a quem acusa de violência doméstica, continua na tona da atualidade.
Na quarta-feira, a TVI divulgou um novo áudio em que Castelo Branco diz ser herdeiro da fortuna da americana. “Eu tenho direito à metade, que é o que é tudo de lá. Gostaria de ter o apartamento, mas ia-me criar imensos problemas”.
E continua: “Tinha que ir para tribunais, tinha que ir para a casa... Se ela morrer casada comigo, eu sou herdeiro”, diz o socialite.
Betty chama-lhe abutre
Os dois estão juntos há quase 30 anos. Durante o internamento, Betty admitiu que as agressões do marido são recorrentes.
O antigo negociador de arte deu uma entrevista ao matutino “Dois às 10”, apresentado por Cláudio Ramos e Cristina Ferreira, onde foi confrontado com um áudio onde a companheira lhe chamava “abutre”. Castelo Branco clamou inocência, dizendo-se vítima de “uma verdadeira cabala”. “Nunca, jamais podia agredir a pessoa que mais amo”, disse na TV.
Medidas de coação mantêm-se
Como a violência doméstica é um crime público, o Hospital CUF Cascais avançou com queixa para o Ministério Público, que ordenou investigação.
José Castelo Branco permanece com pulseira eletrónica, que foi colocada com o objetivo de não se aproximar de Betty. E está também proibido de sair do “país nos próximos três meses”.
Com a milionária agora nos EUA, o caso parece continuar muito longe do fim.