Acusado de vários crimes sexuais e tráfico humano, Sean “Diddy” Combs começará a ser julgado a 5 de maio de 2025. O rapper e produtor musical norte-americano apresentou-se, esta quinta-feira, em tribunal, declarando-se inocente, mas pode ser condenado a prisão perpétua.
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Esta quinta-feira, Sean “Diddy” Combs, também conhecido como P. Diddy ou apenas Diddy, apresentou-se no tribunal federal de Manhattan, em Nova Iorque, EUA, naquela que foi a sua primeira aparição desde que foi detido a 16 de setembro, acusado de extorsão, tráfico sexual, agressão física e envolvimento em prostituição.
Um dia após lhe ter sido recusada, pela terceira vez, a liberdade sob fiança, o rapper e produtor musical ouviu o juiz de instrução marcar o início do seu julgamento para 5 de maio de 2025, devendo permanecer preso enquanto o mesmo decorrer.
No início da semana, os advogados do artista, de 54 anos, solicitaram que o julgamento se iniciasse em abril ou maio do próximo maio. Enquanto a defesa adiantou precisar de cerca de uma semana para apresentar o caso, os procuradores do Ministério Público acreditam que pode levar três semanas.
Caso seja condenado por três crimes, P. Diddy pode apanhar uma pena mínima de 15 anos, que pode ir até à prisão perpétua caso seja aplicada a pena máxima. O artista continua a reclamar inocência, mas é acusado de abuso sexual sistemático, uso de drogas para coerção e violência física contra várias mulheres.
Os procuradores afirmam que o arguido seduzia mulheres, drogando-as com cerâmica e ecstasy, e oferecendo apoio financeiro, promessas de trabalho ou uma relação amorosa. Usava depois gravações dos atos sexuais como chantagem para as calar. O seu advogado, Marc Agnifilo, defendeu que os atos foram consensuais.