Aos 25 anos, a atriz diz que se sente confiante e que gosta de transmitir esse sentimento. Elogiada e criticada nas redes sociais, Júlia Palha admite que a internet pode ser perigosa. Quanto a campanhas, refere: "Há quem se mostre em biquini, eu mostro-me em lingerie".
Corpo do artigo
Júlia Palha voltou a fazer uma campanha em roupa interior para uma marca internacional e diz que se sente confortável com o corpo. “A mensagem que gosto de passar para as mulheres é de autoconfiança e amor próprio”, relatou a atriz ao JN, à margem das recentes gravações da novela da SIC “Senhora do Mar” na ilha Terceira, nos Açores. “Mas não temos de estar com um corpo fantástico em lingerie, penteadas e maquilhadas para nos sentirmos bem”, defende.
“Miúdas” gratas
“Sou uma mulher confiante, estou contente com a minha aparência, gosto de transmitir isso, não vejo como um tabu. Toda a gente põe fotografias em biquíni, eu faço a mesma coisa, mas em lingerie”, acrescenta Júlia Palha, que, neste caso, recebe “mensagens de mulheres a apoiar”.
“As campanhas das copas maiores da Intimissimi m Portugal começaram porque eu já era embaixadora e dizia que os modelos, até então, não me serviam. Depois, recebi mensagens de miúdas que agradeceram por haver tamanhos maiores”.
“Não sou grande defensora do amor próprio e da autoestima como uma coisa garantida e fácil. Se pudermos fazer o que está ao nosso alcance para nos sentirmos melhor é preferível”, diz ainda.
“Redes sociais perigosas”
Mas se Júlia Palha recebe elogios nas redes sociais, muitas vezes há críticas negativas. “Como em tudo na vida, as redes sociais têm um lado bom e um mau. Até quem não é figura pública compreende o quão perigosas podem ser. É cada vez mais fácil escrever ou mandar mensagens negativas quando se está atrás de um perfil”, chama a atenção.
“Costumo dizer que a maior parte das pessoas que me dizem coisas más, provavelmente se tivessem cara a cara comigo até seriam simpáticas”. A solução é “ganhar uma carapaça porque as pessoas usam estas plataformas para descarregar as suas frustrações e é preciso desligar”.
“Consegui fazer uma gestão melhor para que a minha vida não seja só casa/trabalho. Aprendi a descansar melhor e a respeitar os meus limites. Por exemplo, se estou cansada numa sexta-feira não vou a um jantar com os meus amigos e ganho qualidade de vida para sábado e domingo”, exemplifica.
“Ajuda muito neste meio ter boas bases familiares. Tenho os meus amigos da vida toda e isso é algo que traz estabilidade para seguir os meus caminhos”.
Quanto à hipótese de uma internacionalização, Júlia Palha não tem pressa. “O grande objetivo é que o meu trabalho seja visto e admirado pelo maior número de pessoas possível. Aí, fazer uma coisa lá fora tem outra dimensão”, admite.
“Já tendo sido protagonista e ter feito quase todos os papéis em televisão e séries, claro que sonho em fazer algo mais. Mas estou satisfeita porque estou num patamar ótimo no meu país. Vai chegar o seu tempo”.
“Hoje em dia, já não há aquela coisa de largares tudo e ires para Los Angeles. Faço muitas self-tapes para outros países no conforto da minha casa. Se for um projeto desafiante tudo é possível”, remata .