Ator e produtor Justin Baldoni contratou a advogada Alexandra Shapiro, ligada a processos de grande mediatismo nos EUA, para reforçar a defesa na batalha judicial com Blake Lively. A próxima audiência será a 21 de outubro e o julgamento está previsto para março de 2026.
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Justin Baldoni, ator e produtor norte-americano, decidiu reforçar a equipa jurídica que o representa na disputa judicial com Blake Lively. A escolha recaiu sobre Alexandra Shapiro, advogada de Nova Iorque com vasta experiência em litígios complexos e clientes de grande notoriedade, entre eles o rapper Sean "Diddy" Combs e o fundador da plataforma FTX, Sam Bankman-Fried.
Segundo os registos do tribunal, Shapiro apresentou formalmente a sua entrada no processo na semana passada. Ex-procuradora federal do Distrito Sul de Nova Iorque, trabalhou no início da carreira com a juíza Ruth Bader Ginsburg no Supremo Tribunal dos Estados Unidos, tendo depois fundado um escritório especializado em casos de alto perfil.
Audiência marcada e tensão crescente
A decisão de Baldoni surge após vários reveses. Em junho, o processo judicial de 400 milhões de dólares (cerca de 372 milhões de euros) apresentado por Justin Baldoni em resposta à ação de Blake Lively, por alegada difamação e extorsão, foi rejeitado pelo tribunal. Entretanto, os advogados de Lively pediram sanções contra Bryan Freedman, até agora principal defensor do ator, alegando violações de uma ordem judicial. A audiência está marcada para 21 de outubro e o julgamento para março de 2026.
O processo teve início em dezembro de 2024, quando Blake Lively apresentou uma ação civil por assédio sexual e retaliação durante a produção do filme "Isto acaba aqui". Baldoni tem negado todas as acusações. Recentemente, um juiz recusou também um pedido da sua equipa para prolongar o prazo de recolha de provas, nomeadamente para interrogar a cantora Taylor Swift, cujo nome surgiu em documentos do caso.
Com a entrada de Alexandra Shapiro, conhecida pela firmeza em tribunal, Justin Baldoni demonstra que está disposto a travar uma longa batalha judicial, elevando o tom de um conflito que promete prolongar-se até 2026.