Latinas entre as favoritas no Miss Universo com Marina Machete a fazer história

A edição 2023 do Miss Universo entrou em contagem decrescente, com as representantes de 86 países reunidas em El Salvador, onde se realizará, a 18 de novembro, a grande final. Como sempre, sites especializados e “missólogos”, que estudam minuciosamente as candidatas e as preferências do público, apontam favoritas à coroa, sendo notório o destaque das latinas.

A pouco menos de duas semanas de se saber quem sucederá à norte-americana R’Bonney Gabriel, não há nenhuma beldade que se afirme como grande favorita, mas sim várias, o que faz antever uma “luta” renhida. No top, a miss Porto Rico, Karla Guilfú, é a que mais vezes tem aparecido nas primeiras cinco e, esta semana, chegou mesmo ao primeiro lugar do ranking.

Apesar da constância de Karla, que aterrou em San Salvador, num jato privado, para gáudio dos fãs, ontem a miss Tailândia, Anntonia Porsild, surgia na liderança, segundo o site Missosology, muito por causa do estilo com que chegou à capital de El Salvador. Neste caso, a porto-riquenha passou para o terceiro posto, a seguir à miss República Dominicana, Mariana Downing. As misses França e Venezuela, respetivamente, Diana Leyre e Diana Silva, completam o top cinco. Nas primeiras 20, por enquanto, não figura a portuguesa Marina Machete, que já fez história no nosso país. A comissária de bordo, de 28 anos, é a primeira mulher transgénero a conquistar o passaporte para o concurso mundial de beleza por Portugal, mas não é a única trans em prova. Na 72.ª edição do Miss Universo, junta-se-lhe a miss Países Baixos, Rikkie Kollé, que também não tem aparecido na lista de favoritas.

As votações estão abertas a quem se inscreva na página da organização. Além dos votos dos fãs que podem ditar o acesso direto ao rol de finalistas, é possível escolher um dos projetos sociais propostos pelas candidatas.