Lizzo reage a acusações de ex-bailarinas: "Sei que não sou a vilã”

Perante acusações de assédio sexual e moral por parte de três ex-bailarinas com quem trabalhou, Lizzo quebrou o hábito de “não responder a falsas alegações”, reconhecendo que “estes últimos dias foram dolorosamente difíceis e extremamente dececionantes”.

“A minha ética de trabalho, moral e respeito foram questionados. O meu carácter foi criticado”, sublinha a artista norte-americana, de 35 anos, garantindo que “essas histórias sensacionalistas vêm de ex-funcionárias que já admitiram publicamente que foram informadas de que o seu comportamento na digressão era inapropriado e pouco profissional”.

Apontando o dedo a quem se queixa dela, Lizzo acaba por admitir alguma culpa sobre parte daquilo que é acusada: “Às vezes, tenho que tomar decisões difíceis, mas nunca foi minha intenção fazer alguém sentir-se desconfortável ou como se não fosse valorizado como uma parte importante da equipa".

"Não estou aqui para ser vista como uma vítima, mas também sei que não sou a vilã que as pessoas e a comunicação social me retrataram nos últimos dias. Sou muito aberta com a minha sexualidade e com a minha expressão, mas não posso aceitar ou permitir que as pessoas usem essa abertura para me fazer parecer algo que não sou”, acrescenta a cantora, em comunicado.

Lizzo assegura que sabe “como é sentir vergonha do corpo diariamente e nunca criticaria ou demitiria um funcionário devido ao seu peso”. “Estou magoada, mas não vou deixar que o bom trabalho que fiz no mundo seja ofuscado por isso”, nota, antes de “agradecer a todos que estenderam a mão” para a apoiar "durante este período difícil”.

Crystal Williams, Arianna Davis e Noelle Rodriguez deram entrada com o processo contra Lizzo, na passada terça-feira, no Tribunal Superior de Los Angeles. Alegam ter sido alvo de maus-tratos nas mais variadas formas, quando andaram em digressão com a cantora, como bailarinas.