No "The Wiltern", em Los Angeles, a cantora Lizzo revelou aos fãs que enfrentou uma "dura depressão" após ser acusada de assédio moral e sexual por três ex-bailarinas. A cantora contou que um gesto de carinho de um estranho lhe "salvou a vida".
Corpo do artigo
Durante um concerto em Los Angeles, nos EUA, Lizzo revelou aos fãs que passou por uma "dura depressão" depois de ter sido acusada de assédio moral e sexual por três das suas antigas bailarinas. A cantora norte-americana, de 36 anos, revelou que "não queria continuar a viver".
Em agosto de 2023, após a digressão "Special", as bailarinas Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez acusaram a estrela pop de "criar um ambiente de trabalho hostil" e de obrigá-las fazer coisas alegadamente "perversas" nas festas pós-concertos. A artista negou todas as acusações, mas as visadas pediram um julgamento com júri.
No regresso aos palcos, Lizzo contou que um estranho num concerto a que assistiu lhe proporcionou um "momento que lhe salvou a vida", abraçando-a e dizendo que a adorava. "Este é o tipo de amor que só se consegue ter na vida real", disse, durante o concerto. O vídeo do momento está a ser amplamente divulgado nas redes sociais.
No espetáculo, Lizzo pediu às pessoas que estejam a passar por uma depressão para que "estendam a mão". "Digo-o porque é muito difícil de o fazer", completou.
Após o processo de assédio sexual e moral, a cantora foi algo de um grande escrutínio público. Na altura, fez um comunicado onde rejeitava às acusações: "Estas histórias sensacionalistas vêm de antigas empregadas que já admitiram publicamente que lhes foi dito que o seu comportamento em digressão era inapropriado", referiu.
Em fevereiro, Lizzo viu o pedido de arquivamento do processo ser negado pelo Justiça norte-americana, pelo que seguirá para julgamento. A data ainda não foi revelada pelo Tribunal de Los Angeles.