Luigi Mangione descobre Taylor Swift e Charli XCX enquanto aguarda julgamento na prisão

Luigi Mangione ouviu Taylor Swift e Charli XCX pela primeira vez na prisão, segundo revelou numa carta a fãs
Fotos: Fotos: Angela Weiss / AFP; Steven Hirsch / POOL / AFP; Amy Sussman / GETTY IMAGES
Acusado de matar o CEO da maior seguradora de saúde dos EUA, Luigi Mangione descobriu Taylor Swift e Charli XCX na prisão. Com o julgamento marcado para 1 de dezembro, o suspeito incorre numa pena que varia entre 15 anos e prisão perpétua.
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Luigi Mangione, oriundo de uma família rica, tornou-se mediático após ser acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, um crime que chocou os Estados Unidos. Numa carta enviada a um fã, revelou que se tem mantido entretido atrás das grades com algumas surpresas musicais.
Na missiva, datada de junho e autenticada pela publicação americana "People", Mangione confessou que tinha "descarregado uma série de músicas de Taylor Swift e Charli XCX" para o seu tablet na semana anterior, admitindo que nunca tinha ouvido nenhuma delas.
O motivo da descoberta foi uma lista falsa de artistas favoritos que circulou nas redes sociais após a sua prisão em dezembro de 2024. "Em vez de estragar a diversão e corrigir o erro, decidi ver do que se tratava", escreveu.
Entretenimento atrás das grades
Enquanto caminhava no piso superior da sua unidade, Mangione ouvia "Cardigan", uma canção do álbum "Folklore" de 2020, quando o momento foi interrompido por outro recluso, a quem se refere como "King", que lhe perguntou que música estava a ouvir. "Ele repreende-me por algum tempo e depois trocou toda a minha música. Agora ouço Lil Durk", relatou.
No Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, em Nova Iorque, os presos podem comprar leitores MP3 e descarregar músicas através do sistema TRULINCS, entre as faixas disponíveis no catálogo da prisão. Mangione chegou a listar "Cardigan", mas acabou por riscar e substituir pela música de Lil Durk "Dis Ain"t What You Want".
Para além da música, a carta revela pequenos confortos que o mantêm são, desde as refeições a correspondência de fãs. Luigi Mangione continua à espera dos julgamentos federal e estadual e é apelidado de "embaixador" pelos colegas, devido ao apoio que dá aos novos reclusos.
Detido a 9 de dezembro de 2024, na Pensilvânia, Mangione foi extraditado para Nova Iorque dez dias depois e acusado de quatro crimes federais. Com o julgamento marcado para 1 de dezembro, o suspeito incorre numa pena que varia entre 15 anos e prisão perpétua, caso seja condenado pelo homicídio do CEO da maior seguradora de saúde dos Estados Unidos.

