Modelo Luís Borges diz que outra empresa ficou com a designacão e áreas de negócio do seu projeto "Call Me Gorgeous". Fala em “má-fé” e “abuso de direito”, embora admita não ter feito pedido junto do Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Famosos mostraram solidariedade nas redes sociais.
Corpo do artigo
Há dois anos e meio o modelo Luís Borges anunciou que ia lançar um projeto criativo, “Call Me Gorgeous”, que passava por uma marca de acessórios de moda. A partir daí, contou com a colaboração de gente famosa e participou na ModaLisboa e no Winter Stylist Market.
Recentemente, abriu uma loja física em Lisboa. Agora, o Stylist veio comunicar que corre o risco de perder o negócio porque não registou a patente no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e há outra empresa que o fez.
“No dia 16 de março de 2024, recebemos uma notificação por parte do representante da empresa ‘Essence Flow’ a informar que solicitaram o registo da marca comercial ‘Call Me Gorgeous’, concedido a 31 de dezembro de 2023, e que esta atuaria nas mesma áreas de negócio do meu projeto”, relatou o modelo na sua página oficial do Instagram, dado que a conta que dizia respeito à marca foi denunciada e suspensa.
Luís Borges afirma, também, ter contactado a sua equipa jurídica, “considerando que este registo foi efetuado de má-fé e com abuso de direito numa tentativa de explorar indevidamente a ausência de registo formal da marca ‘Call Me Gorgeous’ junto do INPI” e promete comprovar estas afirmações junto de entidades competentes.
Solidários
Mal o comunicado foi tornado público, foram inúmeras as manifestações de solidariedade vindas de famosos. Rita Pereira, Júlia Palha, Sónia Tavares, Daniela Melchior, Maria João Bastos e Jessica Athayde foram algumas das figuras públicas que deixaram palavras de conforto e de incentivo.
“Não é o nome que faz o projeto. É o projeto que faz o nome. Pensa já noutro nome e não te deixes abater! O projeto és tu e o nome que decidires que ele tenha. Não esperes por respostas judiciais que podem ser super demoradas. Avança sem medos para outro nome. Mas não pares”, aconselhou o estilista Nuno Baltazar.
O caso Ludmilla
Há dois anos, a cantora brasileira Ludmilla veio a público contar que alguém tinha registado a marca do seu projeto musical “Numanice” e que iria travar uma batalha judicial para reverter a situação.
O caso, porém, é diferente do de Luís Borges dado que a cantora pretendia registar uma marca que já estava formalmente atribuída a terceiros.