A mãe de Betsy Arakawa, Yoshie Feaster, pediu respeito pelo luto e criticou o "espetáculo mediático" sobre as mortes da filha e do marido desta, Gene Hackman. Feaster pediu à justiça norte-americana que as imagens dos corpos não fossem divulgadas, alegando que isso a forçaria a reviver momentos dolorosos.
Corpo do artigo
Betsy Arakawa morreu a 12 de fevereiro, vítima de síndrome pulmonar por hantavírus, enquanto o marido, o ator oscarizado Gene Hackman, faleceu uma semana depois de doença cardíaca. A mãe da pianista clássica, Yoshie Feaster, contestou o possível acesso do público a imagens dos cadáveres da filha e do genro.
Nos documentos, obtidos pela revista "People", Feaster pediu que o seu direito ao luto fosse respeitado, argumentando que "nenhuma mãe deveria ter de suportar o espetáculo mediático em torno da morte da sua filha". A mulher pediu que as imagens não fossem divulgadas, porque isso obrigá-la-ia a reviver os últimos momentos de vida da filha, do genro e da cadela do casal, Zinna, que morreu de desidratação e fome, após ter passado vários dias sem ser alimentada.
"A sociedade deve respeitar não apenas os mortos, mas também a família que ficou de luto pelo seu ente querido", completou.
No início da semana, a família do casal entrou com uma ação judicial, no Tribunal do Novo México, nos EUA, para impedir a divulgação dos relatórios da autópsia do Gabinete de Investigação Médica do Novo México. Foi também pedida reserva sobre os relatórios de investigação da morte do Gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé, bem como de imagens sensíveis dos corpos.
Os corpos de Betsy Arakawa, de 65 anos, e Gene Hackman, de 95, foram descobertos a 26 de fevereiro, após um homem contratado para fazer manutenção à propriedade do casal ter dado o alerta às autoridades. As mortes suspeitas levaram a uma investigação, que concluiu que ambos morreram de causas naturais.