A sumptuosidade real esteve à vista no banquete de Estado oferecido pelo Rei Carlos III no âmbito da visita de Donald Trump ao Reino Unido.
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O Castelo de Windsor, majestoso e carregado de história, abriu na última noite as portas para acolher uma das noites mais emblemáticas do calendário real de 2025. Residência histórica da monarquia britânica e local de descanso da rainha Isabel II e do príncipe Filipe, sepultados na capela de São Jorge, continua a ser palco de alguns dos atos mais significativos da Família Real, enquanto o Palácio de Buckingham permanece em remodelação até 2027. Na manhã do mesmo dia, os Trump depositaram uma coroa de flores na capela, gesto solene que prenunciou a sofisticação e o prestígio da gala à noite.
A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, captou todos os olhares assim que entrou no salão. Optou por um vestido longo de crepe cor girassol, cintado com uma faixa de seda lilás com hebilla cruzada de Carolina Herrera, complementado por sapatos de veludo lilás claro de Manolo Blahnik e brincos de pedra aguamarina em forma de lágrima. A escolha revelou-se ousada, sofisticada e cuidadosamente estudada, conferindo à gala um toque de cor e modernidade, em contraste com a sobriedade tradicional dos restantes trajes reais.
Seguiu-se a elegância serena da Princesa de Gales. Kate Middleton encantou numa criação de Phillipa Lepley: vestido de crepe de seda marfim, coberto por um delicado abrigo de encaixe Chantilly dourado, bordado à mão com intrincados motivos florais tridimensionais. Para a ocasião, voltou a optar pela histórica tiara Cambridge Lover"s Knot, peça icónica do joalheiro real e favorita de Diana de Gales, que exibe 19 arcos de diamantes e 39 pérolas, presente de casamento da rainha Isabel II a Diana em 1981. O look foi completado com brincos de diamantes outrora pertencentes à rainha Isabel II, salões dourados Fenix da Aquazzura com tacão de 10,5 centímetros e a limosnera Maud de Anya Hindmarch. O resultado foi uma estética nupcial, elegante e intemporal, que conjugou tradição e modernidade com mestria.
A rainha Camilla escolheu um vestido de seda azul da designer britânica Fiona Clare, harmonizado com a tiara Belgian Sapphire. Originalmente um colar da princesa Luisa da Bélgica, a peça foi transformada em tiara na década de 1960 por Isabel II para complementar conjuntos de safiras e diamantes recebidos no casamento. O conjunto da rainha transmitiu sobriedade, majestade e elegância clássica, equilibrando o brilho e a intensidade cromática das demais convidadas da noite.
Entre os restantes membros da Família Real estiveram a princesa Ana e o marido, Timothy Laurence, bem como os duques de Gloucester, reforçando o carácter familiar e solene do evento. Cada detalhe, desde os tecidos luxuosos e cores vibrantes até às joias centenárias e acessórios meticulosamente escolhidos, convergiu para transformar a gala numa expressão máxima de protocolo, tradição e requinte, consolidando o Castelo de Windsor como palco de prestígio e sofisticação incomparáveis.