Na autobiografia "The Next Day", que será lançada a 15 de abril, Melinda French Gates revela como lidou com o fim do casamento de 27 anos com Bill Gates. A filontropa conta que começou a ter ataques de pânico antes de decidir divorciar-se do fundador da Microsoft, que assumiu publicamente nem sempre lhe ter sido fiel.
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Foi em 2021que Melinda e Bill Gates se divorciaram, depois de um ano separados, como precisa a filantropa no livro "The Next Day", que chegará às livrarias norte-americanas a 15 de abril, com revelações sobre diferentes mudanças na sua vida e o fim do casamento de 27 anos, que era visto como perfeito.
O facto de o magnata e ex-presidente executivo da Microsoft (que fundou) lhe ter sido infiel - como assumou publicamente- várias vezes levou Melinda a lidar com "períodos difíceis". "Bill reconheceu publicamente que nem sempre me foi fiel”, escreve na autobiografia, remetendo para um artigo “profundamente perturbador” publicado no outono, numa altura em que aumentavam os relatos sobre os encontros de Bill com o magnata Jeffrey Epstein, agressor sexual, que o próprio admitiu como um erro.
Perante as circunstâncias, a saúde mental de Melinda French Gates começou a ressentir-se, assaltada por pesadelos sobre o relacionamento. "Por mais dramático que pareça, eu sabia naquele momento que teria que tomar uma decisão e que teria de fazê-lo sozinha", recorda.
Em fevereiro de 2020, numa viagem ao Novo México, EUA, Melinda disse a Bill que queria a separação e que ela ficaria na casa que dividiam com Phoebe, a filha mais nova. Mesmo assim, continuaram a aparecer juntos em eventos, até avançarem para o divórcio no verão do mesmo ano.
Consciente do poder de negociação do então marido, a autora começou a sofrer de ataques de pânico com receio de dificulades em alcançar o desejado acordo. A 3 de maio de 2021, o ex-casal comunicou ao mundo o fim do longo casamento, do qual nasceram os três filhos.