Após ler que Bruce Willis perdeu a alegria de viver, a mulher do ator, Emma Heming, veio a público dizer que tal é falso. O protagonista de “Assalto ao arranha-céus” afastou-se da vida pública após o diagnóstico de afasia, antes de se saber que sofre de demência frontotemporal.
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“É domingo de manhã e eu estou a ser enganada. Acabei de ser alvo de um clickbait”. Foi assim que Emma Heming reagiu a uma notícia sobre o estado anímico do marido, o ator Bruce Willis, devido à doença com que lida desde 2022.“A notícia basicamente diz que não há mais alegria no meu marido. Posso dizer-vos que isso está longe de ser verdade”, referiu a também atriz, por meio de um vídeo partilhado no Instagram.Emma pediu para que parem de escrever “estes títulos estúpidos”. “Deixem de assustar as pessoas e de levá-las a pensar que, quando lhes é diagnosticada uma doença neurocognitiva, é o fim”, sublinhou.Indignada, garantiu que Bruce Willis se encontra “a 100%”, ou seja, “completamente o oposto” do veiculado. Reconheceu, porém, “mágoa e tristeza. Há tudo isso, mas começou-se um novo capítulo e esse capítulo está preenchido“.
"Mau serviço"
Enquanto prepara um livro sobre a experiência como cuidadora, Emma Heming lamentou também que não tivessem querido saber mais sobre a doença, “alimentando o público com informações erradas”. “Isso é um mau serviço”, apontou.“É prejudicial para o próximo prestador de cuidados e para a pessoa a quem foi diagnosticada demência quando alguém de fora do seu círculo íntimo lê algo deste género e as notícias são pintadas de uma forma tão negra e sombria. Bem, isso faz com que essa pessoa se sinta menos confiante para auxiliar o prestador de cuidados e a pessoa a quem foi diagnosticada a demência, porque faz parecer que tudo é escuro, assustador e sombrio“, esclareceu.Apesar de não se tratar de “um arco-íris e unicórnios”, Emma vincou que “há um outro lado que é muito bonito”, por isso, quando as pessoas escrevem sobre a demência devem mostrar todos os lados da doença”.Para ela, é crucial apostar na “consciencialização básica sobre a demência e o que está a ser transmitido ao público”.