Mulher desiste de processo contra P. Diddy e Jay-Z por violação

Apesar de continuar preso, enquanto aguarda pelo julgamento, marcado para maio,  Sean "Diddy" Combs livrou-se de um processo, no qual estava envolvido também o rapper e produtor Jay-Z.

A acusação de agressão sexual foi retirada por uma mulher anónima do público, que alegou ter sido vítima dos artistas há 25 anos. Na sexta-feira, os seus advogados arquivaram o caso de forma voluntária e irrevogável, o que invalida a reabertura no futuro.

Na queixa, a mulher do Alabama, identificada pelo pseudónimo Jane Doe, dizia ter sido violada aos 13 anos, quando foi levada a uma festa depois dos MTV Music Awards, em Nova Iorque, EUA, e foi atacada por Jay-Z e P.Diddy, que lhe teriam dado a beber algo que a pôs "tonta".

Em dezembro, Alex Spiro, advogado de Jay-Z, solicitou ao juiz que o marido de Beyoncé fosse retirado do processo. Por isso, o causídico festejou agora o desfecho, sublinhando que "o caso falso contra Jay-Z, que nunca deveria ter sido iniciado, foi encerrado de forma irrevogável". "Jay-Z confrontou acusações terríveis e infundadas, nunca aceitou acordos, não desembolsou um único centavo e conseguiu limpar o seu nome, acrescentou Spiro.

Diddy foi detido a 16 de setembro por acusações de extorsão e tráfico sexual, e enfrenta dezenas de outros processos civis movidos por mulheres e homens por vários abusos. O que agora foi aquivado era o único em que Jay-Z era arguido.

"Hoje é uma vitória", pronunciou-se o artista num longo texto publicado pela sua empresa de entretenimento Roc Nation, frisando que "as alegações frívolas, fictícias e terríveis foram rejeitadas".

"Este processo civil não tinha mérito e nunca chegaria a lugar nenhum. O trauma que a minha mulher, os meus filhos, os meus entes queridos e eu sofremos nunca poderá ser descartado. Que a verdade prevaleça para todas as vítimas e para aqueles falsamente acusados", concluiu Jay-Z, cujo nome verdadeiro é Shawn Carter.