Liam Payne morreu a 16 de outubro, após cair da varanda do quarto de um hotel na Argentina, e há novos dados sobre o seu estado no momento da tragédia. Segundo novo relatório, o ex-membro dos One Direction tinha "concentrações de álcool de até 2,7 gramas por litro no sangue".
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As investigações sobre as circunstâncias que conduziram à morte de Liam Payne continuam e, na terça-feira, o Ministério Público da Argentina divulgou novos dados sobre os níveis de álcool e outras substâncias detetadas no seu organismo.
Segundo o comunicado do Gabinete Nacional do Promotor Criminal e Correcional, o cantor apresentava uma “concentrações de álcool de até 2,7 gramas por litro no sangue no momento da sua morte”, podendo provocar confusão, tonturas e desorientação.
Liam Payne, de 31 anos, tinha ainda “metabolitos de cocaína, metilecgonina, benzoilecgomina, cocaetileno e o medicamento sertralina (antidepressivo)” no corpo, quando caiu da varanda do quarto do hotel Casa Sur Palermo onde estava hospedado, em Buenos Aires, Argentina.
De acordo com a revista “People”, o documento confirmou também a acusação contra Braian Paiz por fornecer drogas ao ex-membro dos One Direction a troco de dinheiro. Apesar de este tido dito anteriormente que as drogas foram um "presente", para os magistrados "as provas colhidas revelam o caráter oneroso das entregas e permitem a confirmação da ação penal decretada pela instância anterior”.
Imagens das câmaras de segurança do hotel e mensagens trocadas comprovaram que houve dinheiro envolvido. Já em novembro, o relatório toxicológico apurava que, no período de 72 horas antes da sua morte, Liam Payne tinha "álcool, cocaína e antidepressivo" no seu organismo. Em janeiro, quase três meses depois, confirmado que a morte do artista foi causada pelos múltiplos traumatismo resultados da queda da varanda.
Ezequiel Pereyra, um dos funcionários do hotel, também continua preso e a aguardar julgamento, por ser igualmente suspeito de envolvimento na venda das drogas a Payne.
Acusados de homicídio culposo de Liam Payne, a semana passada, Roger Nores (o amigo do cantor) e outros dois funcionários do hotel de Buenos Aires viram o processo ser arquivado pela Justiça argentina.