P. Diddy condenado por dois crimes de prostituição e absolvido das acusações mais graves
O júri considerou o rapper norte-americano P. Diddy culpado de dois crimes relacionados com o transporte para fins de prostituição. O também empresário foi absolvido das acusações de tráfico sexual e associação criminosa, escapando à pena perpétua.
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O magnata do hip-hop Sean Combs - conhecido pelo nome de artista P. Diddy - foi hoje dado como culpado por dois crimes de transporte de pessoas para fins de prostituição, no âmbito do seu julgamento federal. Por outro lado, foi absolvido das acusações mais graves, incluindo atividade criminosa organizada e tráfico sexual.
O julgamento, que se estendeu por quase sete semanas, contou com o depoimento de 34 testemunhas, todas apresentadas pela acusação. A defesa optou por não apresentar testemunhas, sustentando que o Ministério Público não conseguiu provar as acusações para além da dúvida razoável.
O júri, composto por 12 elementos, deliberou durante dois dias até chegar a um veredito unânime. Sean Combs enfrenta agora uma pena máxima de 10 anos de prisão pelos dois crimes em que foi condenado, escapando assim à pena perpétua que poderia decorrer da condenação pela acusação de associação criminosa.
O magnata recusou previamente uma proposta de acordo judicial e mantém-se à espera da sentença. Resta ainda a possibilidade de recurso e até um eventual perdão presidencial, que tem sido apontado como hipótese, caso o atual presidente decida intervir.