Durante o testemunho de Bryana Bongolan, amiga de Cassie Ventura, que acusou o rapper de a pendurar no 17.º andar de uma varanda, o juiz terá entrado em conflito com P. Diddy, após este tentar distrair os membros do júri com caretas.
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O julgamento do rapper P. Diddy continua ao rubro em Nova Iorque, nos EUA. Esta quinta-feira, o juiz responsável pelo caso, Arun Subramanian, terá ameaçado expulsar o músico da sala de audiências, após este acenar e fazer caretas para os membros do júri durante o depoimento de Bryana Bongolan, amiga de Cassie Ventura, que o acusou de a pendurar no 17.º andar de uma varanda.
"Isto não pode continuar, ou irei colocar uma restrição da qual não irá gostar - ou tomar outras medidas, incluindo banir o seu cliente da sala de audiências", disse, dirigindo-se ao advogado do músico.
Arun classificou as atitudes de Sean "Diddy" Combs como "absolutamente inaceitáveis", levando os advogados a assegurarem que os atos não se repetiriam.
Durante o seu testemunho, Bryana Bongolan, que continua a ser amiga da ex-namorada do rapper, garantiu que o incidente deixou-a com stress pós-traumático, com recorrentes terrores noturnos e paranoia. "Tenho pesadelos e paranoia. Costumava gritar durante o sono, mas isso dissipou-se um pouco".
Apesar dos testemunhos gráficos do caso, P. Diddy declara-se inocente de todos os crimes, incluindo tráfico sexual, extorsão e transporte para a prostituição. Se for considerado culpado, pode ser condenado a cumprir uma pena que começa nos 15 anos e pode chegar à prisão perpétua.