A defesa do rapper P.Diddy entrou, terça-feira, com um novo pedido de liberdade provisória sob fiança que lhe foi negada pela terceira vez. Além de ter recusado o recurso, juiz ordenou que o tribunal ponha termo aos pedidos recorrentes da defesa do rapper e produtor musical.
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A equipa de advogados de Sean “Diddy” Combs, também conhecido como P.Diddy, chefiada por Alexander A. E. Shapiro, tentou, mais uma vez, a sua libertação com uma fiança no valor de 50 milhões de dólares (cerca de 45 milhões de euros). Argumentaram que o artista não representa risco de fuga, o que foi foi recusado pelo juiz responsável, Arun Subramanian.
Esta foi a terceira vez que o rapper e produtor musical viu negada a liberdade, mantendo-se preso desde 16 de setembro, acusado pelo Ministério Público de vários crimes, como tráfico humano para fins sexuais, agressões, abuso e extorsão, com mais de 120 pessoas a avançarem com queixa na Justiça.
Anteriormente, dois magistrados já tinham afirmado que seria pouco provável a libertação de Diddy antes do julgamento, por ser considerado um risco para a segurança da comunidade. Para a decisão de não aceitar os pedidos, contribuiu o histórico de comportamentos nefastos, o uso de drogas e o facto de poder tentar interferir com os testemunhos.
Na véspera da audiência marcada para esta quinta-feira, o juiz responsável deu ordens para acabarem com os pedidos recorrentes da defesa de Diddy, decidindo mesmo retirar do processo os documentos antes apresentados com ofertas de pacotes de fiança.
“O escrivão do tribunal é respeitosamente orientado a encerrar as moções nos atos de números 9 e 13, que foram resolvidos antes da transferência deste caso para mim”, cita o “The Mirror”.
Esta quinta-feira, o artista será transportado da prisão no Brooklyn para o tribunal federal de Manhattan, em Nova Iorque, EUA, para o primeiro encontro com o juiz que deve presidir ao seu julgamento. Isto quando continua a reclamar inocência.
Os advogados de P.Diddy, segundo a imprensa norte-americana, desejam que o julgamento se realize na próxima primavera, entre abril e maio, como solicitaram em carta enviada ao juiz Arun Subramanian, esta quarta-feira.
A agência Associated Press acrescenta que o Ministério Público está disponível para realizar o julgamento, sem avançar uma data.