Protagonista de “The last of us" é aliado da causa trans e defende publicamente a identidade da irmã, a atriz Lux Pascoal. Depois de J.K. Rowling celebrar a decisão do Tribunal Supremo do Reino Unido que exclui as mulheres transexuais, Pedro Pascal classificou-a de "nojenta”.
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Pedro Pascal não ficou em silêncio perante a decisão do Reino Unido de definir "mulher" com base apenas no sexo biológico, excluindo pessoas trans. Quando J.K. Rowling celebrou publicamente a medida, o protagonista da série da Max “The last of us” reagiu nas redes sociais.
O ator chileno com cidadania americana chamou a autora de "Harry Potter" de “perdedora abominável”, considerando as suas declarações “horríveis e nojentas”, depois de um influencer comentar a atitude da escritora através de um vídeo.
Não é a primeira vez que o ator mostra aquilo que defende. E não o faz por moda, fá-lo como irmão da atriz Lux Pascal, a mulher trans que o acompanha nos principais eventos. Ao lado dela, o artista tem defendido os direitos das pessoas transexuais.
Em fevereiro, Pascal partilhou no Instagram: “Um mundo sem pessoas trans nunca existiu e nunca existirá”. A publicação dividiu seguidores. Quando surgiram ameaças, a resposta foi firme: “Não consigo pensar em nada mais vil, pequeno e patético do que aterrorizar a menor e mais vulnerável comunidade de pessoas que não querem nada de vocês, exceto o direito de existir.”
Esta semana, voltou ao assunto e, sem falsos pudores, na estreia europeia, em Londres, do novo filme da Marvel, "Thunderbolts", voltou a usar uma t-shirt com a frase “Protect the Dolls”, da campanha do designer Conner Ives, criada para apoiar mulheres trans.