O príncipe Harry e Meghan Markle podem ter a permanência nos Estados Unidos comprometida após eleições presidenciais. Vencedor, Donald Trump não é fã do casal e já manifestou vontade de se tomarem “medidas apropriadas” em relação ao visto do filho rei de Inglaterra, por este ter admitido consumo de drogas no passado.
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“Pesadelo para o príncipe Harry”. É assim que a imprensa britânica avalia o impacto da vitória de Donald Trump nas eleições presidências dos EUA na vida do príncipe Harry e Meghan Markle que, em 2020, se mudaram para a Califórnia, depois de renunciarem aos deveres reais no Reino Unido.
Trump já referiu várias vezes que não admira os duques de Sussex, mas o maior problema prende-se com o visto do filho mais novo do rei Carlos III, visto que o próprio admitiu, na autobiografia “Na sombra”, lançada em janeiro de 2023, o consumo de drogas quando era mais novo.
Sobre isso, como sublinhou o ex-promotor federal Neama Rahmani, “uma admissão de uso de drogas geralmente é motivo de inadmissibilidade”, e, em março, Trump adiantou que, caso, ganhasse as eleições e o príncipe tivesse mentido sobre as drogas quando solicitou o visto, que teriam de ser tomadas “medidas apropriadas”.
“A lei de imigração norte-americana prevê duras penas para quem é apanhado a mentir na sua candidatura a um visto, que pode ir desde a recusa da cidadania até à deportação imediata”, lembrou o ainda candidato republicano, que era o presidente quando Harry e Meghan foram viver para a América. No entanto, escusou-se a comentar se o futuro do príncipe no país estava em risco.
Recentemente, veio a público que o casal terá comprado uma moradia em Melides, Portugal. Em declarações ao “New York Post”, Grant Harold, o ex-mordomo do rei Carlos III confirmou que ponderam voltar à Europa, até porque os EUA não têm correspondido às suas expetativas.