Integrada no Batalhão de Engenheiros da Brigada do Norte, a princesa Ingrid Alexandra da Noruega soma mais uma preocupação à família real. Isto porque o acampamento Skjold, no qual se encontra, registou mais de 200 casos de hemorragias nasais ainda sem explicação, dos quais a herdeira ao trono não terá escapado.
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O exército norueguês investiga uma estranha ocorrência no acampamento Skjold, onde a filha mais velha dos príncipes Haakon e Mette-Marit da Noruega, de 20 anos, ingressou no início do ano.
A princesa Ingrid Alexandra integra o Batalhão de Engenheiros da Brigada do Norte, longe da família real e das últimas polémicas protagonizadas pelo seu irmão, Marius Borg, que é fruto do primeiro casamento da mãe e foi acusado de agredir a namorada, além de outros comportamentos impróprios.
Distante, a jovem soma agora uma nova dor de cabeça para Haakon e Mette-Marit (que abrandou a agenda para tratar a fibrose pulmonar de que padece), devido aos casos de hemorrogias nasais que afetaram cerca de 200 soldados, sem qualquer motivo aparente, desde o início de 2023.
De causa desconhecida, as ocorrências levam à realização de uma nova investigação mais profunda, até porque têm aumentado este ano. O Instituto Norueguês de Investigação de Defesa (FFI) anunciou que vai acompanhar os militares da Brigada Norte, incluindo a herdeira ao trono, correndo o rumor de que esta já acusou sintomas.
Análises preliminares apontam como causas possíveis as condições climatéricas e ambientais, salientando a baixa humidades dos quartéis (menos de 20%), o ar seco, o pó e a desidratação como fatores potenciadores dos sangramentos.
Segundo Frank Brundtland Steder, investigador-chefe do FFI, monitorizar os soldados "pode ajudar a descobrir se o aparecimento de hemorragias nasais é uma reação ao próprio estado de saúde ou se surge devido a uma relaçao entre os seus primeiros serviços e o clima interno".