Duque de Sussex deixou a fundação africana Sentebale, que fundou em 2006, numa altura em que luta pela permanência nos EUA.
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O príncipe Harry viu-se envolvido numa nova polémica após ter anunciado a saída da organização não governamental (ONG) africana Sentebale, fundada pelo próprio no Lesoto em 2006, devido a quezílias com a diretora, Sophie Chandauka.
O projeto de solidariedade social foi um dos poucos que Harry, filho mais novo do rei Carlos III, da Grã-Bretanha, manteve após a rutura com a casa real, em 2020, mas as acusações de assédio e intimidação no contexto laboral, denunciadas pela dirigente da Sentebale, tornaram "insustentável" a colaboração entre as partes. “O príncipe Harry queria expulsar-me e isso durou meses”, disse Sophie Chandauka, em declarações à Sky News. No entanto, segundo o tabloide “Daily Mail”, o problema começou com a mulher do duque de Sussex, Meghan Markle, que, aparentemente, nunca manteve uma boa relação com a responsável pela ONG.
O casal, que atualmente vive na Califórnia, EUA, com os dois filhos, tem vivido momentos de alguma tensão social. Recentemente, a Justiça norte-americana ordenou a divulgação do formulário de imigração do príncipe britânico, com base num pedido apresentado pela The Heritage Foundation, um grupo conservador com sede em Washington.
Problemas com o visto
Em tribunal, o duque de Sussex apresentou declarações de apoio e transcrições do processo, mas omitiu o documento que comprovava que o seu visto tinha sido conseguido de forma legal. A Heritage Foundation alega que Harry escondeu deliberadamente o seu passado de consumo de drogas, que abordou no livro de memórias “A sombra”, pormenor que o teria impedido de conseguir o visto.
Entre outras polémicas, Harry registou em janeiro uma vitória contra o News Group Newspapers, do magnata Rupert Murdoch, que acusou de obter ilegalmente, entre 1996 e 2011, informações da sua vida pessoal.
Relação com a prima em crise devido à mulher
Harry cortou relações com a família mais próxima em 2020, quando renunciou aos títulos e patrocínios reais, tendo marcado apenas presença no funeral da avó, a rainha Isabel II. O contacto com a prima Eugenie, filha do príncipe André, manteve-se até esta reunir-se com o jornalista Piers Morgan, que outrora criticou o casamento dos duques de Sussex. Segundo o “Daily Mail”, o príncipe não tem amigos na Califórnia e “está mais solitário” do que nunca.