Na primeira audiência entre os advogados dos atores Blake Lively e Justin Baldoni, na segunda-feira, no Tribunal de Manhattan, em Nova Iorque, EUA, o juiz responsável pelo processo de assédio sexual e difamação criticou o ruído que se criou à volta do caso e ameaçou antecipar o julgamento.
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Desde finais de dezembro que não há um dia sem novos capítulos da polémica protagonizada por Blake Lively e Justin Baldoni. A atriz acusou o parceiro de cena de assédio sexual durantes a rodagem de "Isto acaba aqui", o filme em que brilham nos papéis principais, provocando uma reação por parte do ator, que a acusou de difamação.
O caso seguiu para tribunal e, na segunda-feira, em Manhattan, o juiz responsável advertiu os advogados dos atores para não discutirem publicamente os processos civis a decorrer.
Na primeira audiência, os representantes trocaram acusações sobre ataques de carácter sobre os clientes em revistas e podcasts, obrigando o juiz Lewis J. Liman a evocar uma regra do Estado de Nova Iorque que proíbe a maioria das declarações extrajudiciais que possam afectar o resultado de um processo, com uma exceção para proteger o cliente de publicidade adversa prejudicial.
O magistrado descreveu o caso como "espectáculo mediático" e, além de possíveis infrações, ameaçou antecipar o julgamento, para já previsto para março de 2026.
Sem a presença dos atores, o advogado de Justin Baldoni, Bryan Freedman, acrescentou que o ator está “devastado financeira e emocionalmente” devido à disputa judicial. Já Michael Gottlieb, em defesa de Blake Lively, argumentou que a alegada "campanha de retaliação" contra a sua cliente teve consequências devastadoras na sua vida.