Há quem aponte ofensas, agressividade excessiva e discussões a mais. ERC diz que reality show cumpre lei da programação. Sociólogo considera que conflitos constantes são incentivados pela produção em prol de audiências
Corpo do artigo
Agressividade, ofensas, conflitos constantes, falta de sanções - estas são as palavras que mais se ouvem quando se fala do “Big Brother” que decorre, na TVI, até dia 31 deste mês. São palavras escritas por seguidores nas redes sociais (sobretudo no X, antigo Twitter), ditas por comentadores do programa, motivadoras para 22 queixas enviadas à ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social), que as arquivou por concluir que tudo está dentro da liberdade de programação, e vistas pelo sociólogo Nuno Jerónimo como fruto do incentivo da produção pelas audiências.
A própria apresentadora do programa, Cristina Ferreira, (que declinou o convite a comentar esta polémica), já se mostrou, durante galas de domingo, incomodada com as repetidas quebras nas regras e na educação, como é o caso de abandono da sala em direto.