A organização PETA acusou a receção de uma carta proveniente do Palácio de Buckingham, dando conta de que a rainha Camilla se compromete a “não voltar a comprar peles para o seu vestuário”.
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A mulher do rei Carlos III segue, assim, o exemplo de Isabel II, que tomou a mesma decisão em 2019.
Por escrito, a rainha Camilla promete nunca mais adquirir vestuário em pele, informou, esta quarta-feira, a organização PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), a quem foi dirigida a carta que sela o compromisso.
A decisão foi celebrada pelo grupo de defesa. “Estamos a brindar à rainha Camilla com uma taça do melhor vinho tinto por apoiar 95% dos britânicos que também se recusam a usar peles de animais”, sublinhou a fundadora da PETA, Ingrid Newkirk.
“A monarquia precisa de refletir os valores britânicos, reconhecendo que as peles não têm lugar na nossa sociedade e torna o uso de peles de urso pelo Ministério da Defesa para os gorros da guarda real cada vez mais absurdo e deslocado”, acrescentou a responsável.
Camilla, de 76 anos, segue o exemplo da falecida rainha Isabel II, que também baniu o uso de peles no seu guarda-roupa em 2019. Nessa altura, foi revelado que a monarca queria apenas vestuário em materiais sintéticos, passando a trajar peles verdadeiras apenas em peças antigas e históricas durante cerimónias reais.
Também em novembro de 2022, Carlos III proibiu o consumo de foie gras em todos os palácios, ou seja, em Buckingham, Balmoral, Windsor, Hillsborough e Sandringham.