Depois de Adele, Shakira também está na mira dos compositores brasileiros. A artista está a ser acusada de plágio devido às semelhanças de “Bzrp Music Sessions vol. 53", que lançou em 2023, com indiretas ao ex Gerard Piqué, com “Tu Tu Tu”, de Mariana Fagundes e Léo Santana.
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Em contagem decrescente para o arranque da digressão "Las Mujeres Ya No Lloran World Tour”, a 11 de fevereiro, no Rio de Janeiro, Shakira está a ser acusada de plágio justamente no Brasil.
Quatro compositores, Ruan Prado, Luana Matos, Patrick Graue e Calixto Afiune, apontam semelhanças entre a música "Bzrp Music Sessions vol. 53", que a cantora colombiana lançou em janeiro de 2023 com o DJ o DJ Bizarrap, e "Tu Tu Tu", o tema editado em 2020 e interpretado por Mariana Fagundes e Léo Santana.
Segundo a imprensa brasileira, em dezembro, o advogado dos queixosos, Fredímio Biasotto Trotta, notificou extrajudicialmente Shakira, Bizarrap, e também a Sony Music Group, entre outros envolvidos.
Os artistas querem que lhes seja reconhecida a autoria e uma percentagem dos lucros gerados pela canção, defendendo que o refrão, o ritmo e a temática que remetem “Tu Tu Tu”, mesmo que a cantiga de Shakira seja marcada por indirectas ao ex Gerard Piqué, a quem acusou de traição.
O causídico acrescentou partituras das músicas, sustentando a alegação de plágio. Alegadamente o diretor jurídico da Sony Music Publishing Brasil, João Diamantino, manifestou interesse em negociar um acordo para evitar processo judicial, semelhante ao que aconteceu com a cantora Adele, que recentemente foi acusada de plágio por Toninho Geraes.
Entretanto, sem mais desenvolvimentos com vista a um entendimento, os compositores brasileiros e o advogado, equacionam avançar com uma ação judicial para reclamarem direitos de autor.