Semelhanças entre as canções “Shakira:Bzrp music sessions - vol. 53”, que a cantora colombiana lançou em parceria com o produtor musical argentino Bizarrap, e “Tu tu tu” vão ser analisadas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal no Brasil. Shakira anda em digressão com "Las mujeres ya no lloran".
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Em janeiro, duas semanas antes do arranque da digressão mundial “Las mujeres ya no lloran”, no Rio de Janeiro, Shakira foi surpreendida com a acusação de plágio feita por quatro compositores brasileiros. Agora, sabe-se que a queixa contra a cantora colombiana foi encaminhada para os tribunais.
Assim, o caso fica sob investigação do Ministério Público Federal e da Polícia Federal do Brasil. Em causa estão as alegações de Ruan Prado, Luana Matos, Patrick Graue e Calixto Afiune, que dizem haver demasiadas semelhanças entre a música “Bzrp music sessions - vol. 53”, que Shakira lançou em janeiro de 2023 com o DJ Bizarrap, e “Tu tu tu”, tema editado em 2020 e interpretado por Mariana Fagundes e Léo Santana.
A ação, que inclui ainda os restantes autores da canção da artista, solicitou a abertura de um inquérito policial para apurar o suposto plágio e as suas implicações criminais. As autoridades determinaram que o caso deve ser analisado pela Justiça Federal, que avaliará se Shakira cometeu alguma infração à lei de direitos de autor.
Equipa de Shakira estava “a enrolar”
O advogado dos queixosos, Fredimio Biasotto Trotta, confirmou ao “Portal Leo Dias” que a queixa seguiu as vias judiciais porque Shakira e a editora Sony Music estavam, supostamente, “a enrolar a situação”. Se a acusação de plágio for provada, a cantora e restantes envolvidos podem enfrentar sanções legais, incluindo o pagamento de indemnizações aos alegados lesados.
Entretanto, Shakira continua na estrada com a sua digressão de espetáculos. Em Guadalajara, no México, bateu um recorde de público, com mais de 37 mil turistas na cidade. Os filhos Sasha e Milan, que tem em comum com o ex-marido Piqué, continuam a acompanhá-la na tournée.