Na lista das 100 mulheres mais inspiradoras e influentes do Mundo em 2024, Sharon Stone partilhou espírito de resiliência, ao recordar problemas depois de ter um AVC, seguido de derrame cerebral. Além de reaprender a falar e caminhar, atriz teve que lutar pela custódia de filho adotivo, a par de problemas financeiros.
Corpo do artigo
"A resiliência é uma escolha. Precisas de escolher o teu fluxo. Podes optar por irritar-te ou escolher a alegria". Este é o lema de Sharon Stone, uma das 100 mulheres com histórias inspiradoras em 2024 elencadas pela BBC.
A atriz norte-americana integra a lista agora divulgada pela estação pública britânica, a pretexto da qual deu uma entrevista emotiva, antes de se manifestar "orgulhosa" por integrar o grupo de figuras femininas reconhecidas como influentes em diferentes áreas, no último ano.
Quando questionada sobre resiliência e o que diria à sua versão mais jovem, Sharon Stone emocionou-se antes de responder "Tu vais conseguir". Na memória continua bem presente o AVC que sofreu em 2001 e a consequente hemorragia cerebral e dificuldades que enfrentou.
"Tu não sabes, mais vais conseguir", repetiu, acrescentando que "tatuaria isso na parte interna" das suas pálpebras.
Aos 66 anos, a estrela de "Instinto Fatal" diz que gostava de ter sabido isso quando estava no chão sem conseguir chamar uma ambulância, ou depois de regressar do hospital, quando soube que durante 30 dias esteve entre a vida e a morte.
Apenas com 1% de esperança de sobrevivência, a atriz resistiu, mas, como relembra, teve que reaprender coisas básicas, como falar ou caminhar. Ao mesmo tempo, enfrentou dificuldades económicas e a batalha pela guarda do filho adotivo, Roan, com o ex-marido, Phil Bronstein.
Mais de vinte anos depois, Sharon Stone concluiu, em conversa com a BBC, que "já passou tanto tempo e está tudo bem... acabou... toda a gente chegou à praia".
Durante a carreira de sucesso na representação, a atriz abraçou várias causas, sendo distinguida pelos vencedores do Prémio Nobel com o Prémio da Paz, em 2013, pelas iniciativas em prol de pessoas com HIV, na luta contra a SIDA.
Nos últimos anos, Sharon também se realiza através da pintura, tendo já concretizado algumas exposições.

