A batalha legal entre Drake e a sua editora discográfica sofreu um revés para o rapper. Um tribunal de Nova Iorque arquivou o processo apresentado pelo artista contra a Universal Music Group, após a empresa ter promovido a "diss track" de Kendrick Lamar, "Not Like Us", que inclui acusações dirigidas a Drake.
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O tribunal de Nova Iorque arquivou, na quarta-feira, o processo movido por Drake contra a sua editora, a Universal Music Group (UMG), na sequência da promoção da "diss track" (canção de desprezo) de Kendrick Lamar, "Not Like Us", onde o rapper é acusado de ser um "pedófilo declarado".
De acordo com os documentos judiciais, citados pela revista "People", a juíza Jeannette Vargas considerou que "o contexto mais amplo de uma acalorada batalha de rap, com linguagem incendiária e acusações ofensivas lançadas por ambos os participantes, não levaria o ouvinte razoável a acreditar que 'Not Like Us' transmite factos verificáveis sobre Drake".
A Universal Music Group reagiu à decisão, afirmando: "Desde o início, este processo foi uma afronta a todos os artistas e às suas expressões criativas, e nunca deveria ter visto a luz do dia". Em comunicado, a editora acrescentou ainda: "Estamos satisfeitos com a rejeição do tribunal e ansiosos por continuar a promover com sucesso a música de Drake e a investir na sua carreira".
Por sua vez, um representante do artista canadiano confirmou a intenção de recorrer da decisão, dispondo de 30 dias para apresentar formalmente o recurso.