O YouTube suspendeu os ganhos monetários através de anúncios dos canais de Russell Brand por “violarem” a sua “política de responsabilidade do criador”.
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Segundo a plataforma de vídeo, estas medidas visam "proteger" os utilizadores. “Se o comportamento de um criador fora da plataforma prejudicar os nossos utilizadores, funcionários ou ecossistema, tomamos medidas”, disse um porta-voz do Youtube esta terça-feira.
A suspensão acontece numa altura em que Russell Brand é acusado de violação e agressão sexual entre 2006 e 2013. O ator nega as acusações, dizendo que os relacionamentos foram “sempre consensuais”.
Nos últimos anos, a antiga personalidade da televisão e da rádio reposicionou-se, publicando regularmente vídeos sobre espiritualidade, política antissistema e, recentemente, OVNIs, para os seus 6,6 milhões de subscritores. Outros canais associados à sua página principal no YouTube incluem "Awakening With Russell", "Stay Free With Russell Brand" e "Football Is Nice", que têm cerca de 500 mil subscritores no total. O Youtube confirmou à BBC que a decisão aplica-se a "todos os canais que possam pertencer ou ser operados” pelo ator.
Em declarações à emissora britânica, Sara McCorquodale, autora e CEO da agência de análise de redes sociais CORQ, estimou que Brand ganhe cerca de duas mil a quatro mil libras (entre 2320 e 4641 euros) por vídeo no YouTube.