Alunos que não fizeram provas de aferição podem fazê-las mas não "contarão para as estatísticas"
Os alunos que sexta-feira não puderam realizar as provas de aferição por causa da greve da função pública "podem fazer as provas", mas os resultados "não vão contar para os estudos nem estatísticas", revelou este sábado a ministra da Educação, Isabel Alçada.
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À margem da inauguração da Escola secundária D. Maria II, em Braga, ao abrigo da renovação do parque escolar, Isabel Alçada afirmou que quem não fez as provas de aferição devido à greve da função pública de sexta-feira, à qual aderiram alguns professores, podem fazê-las.
"Aos alunos que não puderam fazer as provas, cerca de duas centenas, os docentes poderão dar-lhes a prova mas não vão contar para as estatísticas nem para os resultados nacionais", disse.
Isabel Alçada explicou que "as provas de aferição destinam-se a avaliar e a monitorizar o sistema, permitindo aos professores comparar os resultados dos seus alunos com os da mesma escola, entre escolas, e ao país verificar a evolução que as escolas estão a fazer".
A ministra da Educação esteve este sábado em Braga para inaugurar a Escola Secundária D. Maria II renovada ao abrigo do Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário.
"Este projecto tem proporcionado condições para o país avançar. A escola pública é de grande qualidade e é nela que se promove a igualdade", adiantou a ministra.
Segundo Isabel Alçada, a "escola está a conseguir que a igualdade de oportunidades se traduza em bons níveis de aprendizagem".
A Escola D. Maria II é um dos quatro estabelecimentos de ensino de Braga renovados ao abrigo deste programa, tendo sido gastos 12,4 milhões de euros.
Actualmente é frequentada por 1200 alunos, distribuídos por 50 turmas.