A demissão de Vítor Gaspar, prontamente aceite pelo presidente da República, precipitou uma crise política mais vasta do que a prevista inicialmente. Paulo Portas, alegando divergências sobre a escolha da sucessora na pasta das Finanças, Maria Luís Albuquerque, lançando o Governo em 24 horas alucinantes.
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O Governo caminha no fio navalha desde segunda-feira, quando Vítor Gaspar bateu com a porta. Seguiu-se, terça-feira, o ministro de Estado e dos Negócios, Paulo Portas, deixando o Executivo por um fio.
À hora dos telejornais, Pedro Passos Coelho falou ao país e anunciou que tenciona manter-se como primeiro-ministro, numa declaração ao país, feita na sequência do pedido de demissão de Paulo Portas do cargo de ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.