O Bloco de Esquerda foi o primeiro partido a reagir à saída de Paulo Portas do Executivo. "Após a demissão de Vítor Gaspar, dissemos que o Governo estava morto. Agora, com a demissão de Paulo Portas, dizemos que acabou a coligação, acabou a maioria política que sustentava o Governo no Parlamento", disse João Semedo.
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O coordenador do BE disse considera que "só há uma solução para este Governo em agonia há vários meses: a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições antecipadas".
A demissão de Portas foi conhecida cerca de 30 minutos antes da tomada de posse de Maria Luís Albuquerque. "Um episódio caricato", segundo João Semedo. "Fizeram lembra o Titanic, que enquanto se afundava a orquestra continuava a tocar", disse o co-líder do BE.
"Este governo não tem solução, só eleições antecipadas podem proporcionar uma saída ao país", disse João Semedo, considerando que este cenário era previsível, após a saída de Paulo Portas. "Basta saber somar, 2+2 são 4", disse.