O candidato presidencial Aníbal Cavaco Silva garantiu hoje, terça-feira, que nenhum dos três partidos que apoiam formalmente a sua candidatura a Belém lhe colocou "qualquer condição", reiterando que será "isento e imparcial" e não interferirá na luta partidária.
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Em declarações aos jornalistas à saída da sede de candidatura, em Lisboa, depois de ter estado reunido durante meia hora com o líder do PSD, que foi transmitir o apoio formal dos sociais-democratas, Cavaco Silva lembrou que são já três os partidos que apoiaram formalmente a sua recandidatura: o PSD, o CDS-PP e o MEP.
Contudo, sublinhou que nenhum "colocou qualquer condição" para dar esse apoio.
"Todos sabem que serei rigorosamente isento e imparcial em relação a todas as forças políticas, que não interfiro na luta partidária", reiterou Cavaco Silva.
Sustentando que o chefe de Estado "está acima de todos os partidos", Cavaco Silva voltou também a prometer que será Presidente de todos os portugueses.
"Todos sabem que serei Presidente de todos os portugueses, como já o demonstrei ao longo do meu mandato", realçou.
No final do encontro, Cavaco Silva e o líder do PSD não aparecerem juntos perante os jornalistas, com Pedro Passos Coelho a ser o primeiro a sair da sede e a falar à comunicação social.
Passos disse confiar na "vitória expressiva" de Cavaco Silva na primeira volta nas eleições presidenciais, considerando que Portugal pode "beneficiar muito" com isso.
"Tenho a confiança que os portugueses reconheceram nessa eleição o mandato que o atual Presidente da República fez e que o confirmarão de uma forma muito expressiva logo à primeira volta", afirmou Passos Coelho.
Ressalvando que nenhuma eleição está ganha à partida, o líder social-democrata alertou para a importância de todos estarem empenhados na eleição, considerando que Portugal pode beneficiar se as presidenciais ficarem resolvidas logo a 23 de Janeiro.
"Julgamos que o país pode beneficiar muito do significado expressivo dessa vitória à primeira volta", sublinhou o líder do PSD.