O porta-voz do CDS elogiou, esta quarta-feira, a proposta de reforma do Estado, sobretudo por pretender reduzir a fatura dos cidadãos, e advertiu o PS que não pode demitir-se de uma discussão fundamental para o futuro do país.
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João Almeida falava após o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, ter apresentado o guião para a reforma do Estado, documento que o dirigente do CDS salientou que irá "abrir uma discussão na sociedade portuguesa" e que expressa "compromissos do Governo.
"É algo de muito positivo de se conseguir ganhos de eficiência do lado do Estado, tendo em vista dois objetivos: Melhorar o serviço dos Estado aos cidadãos e reduzir a fatura que os cidadãos pagam por esse Estado", afirmou o dirigente do CDS.
Depois das críticas feitas pelo PS ao documento apresentado por Paulo Portas, o porta-voz do CDS salientou que a proposta de reforma do Estado visa "reduzir burocracia e a carga fiscal", assim como "responsabilizar o Estado".
"Perceber que o maior partido da oposição não tem nada para dizer sobre isso e até se engasga para conseguir comentar o proposto, naturalmente serão os portugueses a fazer a pressão suficiente para que o PS perceba que não se pode demitir de uma discussão tão importante como esta. Pode divergir, mas não pode demitir-se. Traga as suas alternativas", apelou João Almeida.