Luís Queiró anunciou, esta quarta-feira, que a Comissão Executiva do CDS-PP mandatou Paulo Portas para negociar uma solução de governação com Pedro Passos Coelho, com a maior brevidade possível. Os ministros do CDS Assunção Cristas e Pedro Mota Soares permanecem no Governo, apesar de terem colocado o cargo à disposição.
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Depois da reunião da Comissão Executiva do partido, Luís Queiró, presidente da mesa do congresso, anunciou aos jornalistas que o objetivo do CDS é ajudar o país a ultrapassar esta crise política.
Para tal, Paulo Portas vai negociar uma solução viável de governação com o primeiro-ministro, assegurando o "papel decisivo" do partido na definição das políticas.
Para evitar o agravamento da crise, os ministros do CDS Pedro Mota Soares e Assunção Cristas, que colocaram o cargo à disposição do partido, vão permanecer em funções.
A data do congresso do CDS mantém-se para o próximo fim de semana, na Póvoa de Varzim.
Luís Queiró leu uma declaração em que não foi esclarecida a permanência de Paulo Portas na liderança do partido. Na sua declaração inicial, Queiró refere que a comissão executiva teve em conta "a natureza irrevogável" da demissão de Paulo Portas.
Em Berlim, Pedro Passos Coelho procurou desdramatizar a situação nacional, alegando que todas as coligações (governamentais) na Europa têm os seus problemas".