O CDS vai evitar "tudo o que possa contribuir para o ruído à volta da preparação do próximo Orçamento do Estado". Foi assim que o líder parlamentar dos centristas, Nuno Magalhães, se escusou a comentar a previsível subida do IRS para substituir o recuo nas alterações na Taxa Social Única.
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Nuno Magalhães, que falou aos jornalistas, ao lado do seu homólogo do PSD, Luís Montenegro, numa conferência de Imprensa conjunta, esta quarta-feira, no Parlamento, vincou a ideia de que "o processo orçamental ainda nem sequer está iniciado" e que, por essa razão, não comenta o anúncio já feito publicamente pelo primeiro-ministro do aumento da carga fiscal para o próximo ano.
Este silêncio surge depois de dirigentes do CDS, incluíndo o líder Paulo Portas, terem rejeitado mais aumentos de impostos.
No encontro com os jornalistas, os dois líderes parlamentares do PSD e CDS-PP apresentaram um projeto de lei para reduzir em mais 10% o montante das subvenções dos partidos e das campanhas, gerando uma poupança estimada em mais de 23 milhões de euros até 2016 e obrigando a uma diminuição de 25% com cartazes.