CDS saúda Orçamento inédito que "gasta apenas o que o Estado arrecada em receita"
O líder parlamentar democrata-cristão saudou, esta quinta-feira, a "coragem" do Governo em apresentar "pela primeira vez" um Orçamento que "gasta apenas" aquilo que "o Estado arrecada em receita", sublinhando que não há "dias de folga" para a tarefa do Executivo.
Corpo do artigo
Na discussão na generalidade do Orçamento do Estado (OE) no Parlamento o líder da bancada do CDS, Nuno Magalhães enalteceu "a coragem de apresentar pela primeira vez um Orçamento que gasta apenas e só aquilo que o Estado arrecada em receita, aquilo que o Estado pode, de facto, gastar".
"Este é o Orçamento que nenhum primeiro-ministro gostaria de apresentar por ser o Orçamento do Estado que menos depende da sua vontade", afirmou, defendendo que é "o Orçamento do Estado mais condicionado dos últimos 37 anos".
Perante um documento triplamente condicionado - "pelo ciclo anterior", pelo memorando de assistência financeira e por uma "crise europeia sistémica declarada - o Governo cumpre o desafio de "pôr as contas em dia", sem "esquecer os mais desfavorecidos" e com o objectivo de "reformar o Estado".
"É por isso que não pode haver folgas. Para fazer o que temos a fazer, cumprir com aquilo com que nos comprometemos e não esquecer os mais desfavorecidos, não pode em circunstância alguma algum responsável meter qualquer dia de folga, não pode ter dias de folgas", defendeu.