A CGTP considera que o Plano de Emergência Social, apresentado pelo ministro da Solidariedade e da Segurança Social, é um conjunto de medidas "paliativas" para "esconder a realidade", sendo necessário o "investimento em áreas que criem emprego".
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A sindicalista da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Maria do Carmo, afirmou à Agência Lusa que, apesar de "ainda não conhecerem" em concreto as medidas do Executivo de apoio aos desempregados e apoio social, é "importante a industrialização do país" e "desenvolver o investimento em áreas que criem verdadeiramente emprego".
A representante dos trabalhadores referiu que, "à semelhança de planos anteriores", esta proposta "pode ser uma pescadinha de rabo na boca", que leva a "situações de falência em vez de apoiar verdadeiramente os trabalhadores e a criação de emprego".
O "importante é apoiar as pessoas em situação de desemprego de longa duração", através de "políticas que promovam o investimento" sobretudo nas áreas da "indústria, pescas, agricultura", medidas que "criem emprego, em vez de caridade" aos trabalhadores, acrescentou.
O Plano de Emergência Social, um dos compromissos previstos no acordo político assinado pelos dois partidos no Governo [PSD e CDS-PP] após as eleições de 5 de Junho, foi ao final da manhã apresentado pelo ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, após uma visita ao Centro de Dia Rainha Santa Isabel, na Amadora.